24ª Marcha dos Prefeitos acontece esta semana em Brasília e traz temáticas importantes do movimento municipalista
A busca por uma Educação de qualidade nas escolas públicas municipais de todo o país é tema de debate na XXIVª Marcha a Brasília em Defesa dos Municípios, realizada de 27 a 30 de março na capital federal. Com o tema “Pacto Federativo: um olhar para o futuro”, esse é o maior evento em defesa da causa municipalista do país.
Um dos painéis programados para esta edição diz respeito especificamente à pauta educacional, preocupação de boa parte dos municípios brasileiros. Mais precisamente, o assunto é “Financiamento da Educação Municipal: Programas Federais, Creches, Obras Piso do Magistério e Fundeb”. Para Damila Bonato, gerente de marketing e produto da Aprende Brasil Educação, que participa do encontro, este é um importante ponto a ser discutido pelos gestores. “A troca de informações e experiências entre os prefeitos e secretários de Educação é fundamental para que o ensino público avance no Brasil. É preciso falar sobre o financiamento da Educação de qualidade e as muitas possibilidades de transformação social oferecidas pelo processo de ensino e aprendizagem em nosso país”, afirma. A Aprende Brasil Educação se dedica exclusivamente à educação pública municipal de escolas espalhadas por todas as regiões do país.
A Marcha dos Prefeitos é promovida anualmente pela Confederação Nacional dos Municípios (CNM), sempre em Brasília, no Distrito Federal. O encontro trata de assuntos relacionados à administração e gestão municipais, promovendo diálogos com membros da sociedade civil organizada e representantes do governo federal e do Congresso Nacional. Damila lembra que conversar sobre os desafios enfrentados em diferentes localidades é uma forma de conquistar uma Educação com mais equidade na rede pública. “Muitas vezes, falar sobre os problemas enfrentados e as soluções encontradas por uma cidade específica pode ajudar outras a ser mais assertivas e conseguir bons resultados, também. Dialogando, podemos oferecer um ensino mais igualitário às nossas crianças e adolescentes”, finaliza.