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Médico que denunciou ter sido preso por não priorizar delegado em Cavalcante-GO testa negativo para Covid e está ansioso para reencontrar a família

RedaçãoPor Redação3 de fevereiro de 2022
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O médico Fábio Marlon Martins França, que denunciou ter sido preso por não priorizar o atendimento de um delegado que estava com Covid, testou negativo para a doença, em Cavalcante, no nordeste goiano. Ele estava isolado após ter tido contato com a autoridade policial e disse que está ansioso para reencontrar a família.

“O resultado foi negativo. Porém, por prevenção e segurança de minha família, vou aguardar os sete dias após minha saída da detenção para repetir o teste antes de retornar para casa. Sinto muita falta do meu bebê de seis meses e de minha esposa”, contou o médico.

Fábio foi preso no dia 27 de janeiro. Ele denunciou que o delegado Alex Rodrigues queria ser atendido com prioridade.

O médico, então, se negou atendê-lo primeiro, o que gerou uma discussão. Momentos depois, o delegado voltou ao posto de saúde e o prendeu. Após o registro na delegacia, o profissional foi levado ao presídio.

A Polícia Civil disse que, na realidade, o profissional foi preso por exercício ilegal da medicina, desacato e lesão corporal. No entanto, em audiência de custódia no dia seguinte à prisão, a Justiça liberou o médico, avaliando que Fábio, que faz parte do Programa Mais Médicos, tem autorização para exercer a profissão normalmente.

“Eu acho que qualquer um na minha situação não aceitaria ser preso ilegalmente. Foi um excesso, foi um abuso, foi humilhante”, disse.

O juiz Fernando Oliveira Samuel afirmou ainda que “nada justifica no caso a condução coercitiva do profissional de saúde no momento que estava a atender o público” e que, “ao que parece, [o delegado] pode realmente ter abusado de suas funções públicas”.

Medo

O médico disse ao g1, nesta terça-feira (2), que atua na profissão há cinco anos, atendendo comunidades carentes, quilombolas e demais cidadãos da cidade. Ele disse que pretende voltar à unidade de saúde, mas que ainda está com medo.

“Tenho um pouco de receio, mas tenho que trabalhar, e a comunidade da qual faço parte precisa do meu trabalho”, disse Fábio.

Os moradores da cidade fizeram protestos contra a prisão do médico. Enquanto estava no presídio, Fábio pensou em se mudar para outra cidade quando a situação fosse resolvida. Mas o apoio da população foi decisivo para que ele resolvesse continuar em Cavalcante.

“Não imaginava tamanha repercussão e acho ela positiva. Apesar de ser tímido, o apoio me deixa mais seguro de tomar iniciativas importantes para que as pessoas que fizeram isso entendam a gravidade. O problema é que a lei de abuso ainda é muito branda, apesar de ter sido alterada”, revelou.

Fábio contou ainda que percebe que a pandemia tem deixado as pessoas mais alteradas e com medo e que, como profissional da linha de frente da Saúde, tem tentado “moderar os ânimos das pessoas para evitar transtornos”. Segundo ele, foi a primeira vez que passou por uma situação tão “constrangedora”.

“Essa é a primeira vez que tenho esse tipo de experiência e espero que também seja a última. Meus pacientes sempre me tratam com muito carinho, o que é recíproco”, concluiu o médico.

O que disse a Polícia Civil

Em nota, a Polícia Civil disse que, desconfiando da maneira como o médico estava fazendo os atendimentos, o delegado fez “levantamentos técnicos acerca do registro profissional do suposto médico, Fábio França, constatou que o registro do médico junto ao Conselho Regional de Medicina de Goiás estava cancelado”.

Porém, como o profissional faz parte do Programa Mais Médicos e tem contrato válido até novembro deste ano, ele não precisa de um registro no Conselho Regional de Medicina de Goiás (Cremego).

O Cremego e o Ministério da Saúde confirmaram que não há qualquer irregularidade na atuação profissional de Fábio. O conselho disse ainda que é direito e dever de cada médico concluir o atendimento em andamento antes de iniciar um novo e que uma consulta só pode ser interrompida em casos de emergência.

A Polícia Civil disse ainda que a Corregedoria vai acompanhar todo o caso.

Fonte: G1

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