O executivo Alan Martins Campiteli, de 42 anos, morreu depois de afundar no poço de uma cachoeira, em Alto Paraíso, cidade turística na Chapada dos Veadeiros. Por meio das redes sociais, o homem se mostrava influente no ramo que trabalhava e se definia como um “experiente negociador”.
Alan Campiteli morava em São Paulo, onde trabalhava há dez anos em uma empresa de logística. Segundo o Corpo de Bombeiros, ele viajou para Alto Paraíso com amigos e familiares. O executivo deixa filhas e esposa.
O executivo se formou na área de gestão da cadeia de suprimentos e logística em 2011 e tinha MBA em gestão empresarial. Nas redes sociais, ele dizia ter um perfil “prático e técnico, com foco em busca de resultados”.
A causa da morte não foi informada pelo Corpo de Bombeiros. A reportagem tentou entrar em contato com o Instituto Médico Legal (IML) de Formosa para saber detalhes sobre a causa, mas não obteve retorno.
Afogamento em cachoeira
Os bombeiros foram acionados na sexta-feira (8) para o caso de afogamento na cachoeira localizada na fazenda dos Macaquinhos. Segundo a instituição, por volta das 21h, a Polícia Militar chegou ao local e auxiliou no salvamento do corpo.
A ocorrência foi finalizada na madrugada de sábado (9), quando os bombeiros deixaram o corpo sob responsabilidade do Instituto Médico Legal (IML) de Formosa.
Conforme relatos do proprietário da fazenda, o local onde o corpo se encontrava era de acesso extremamente difícil. O resgate foi feito com o uso de técnicas específicas. Para isso, foi construída uma padiola (espécie de maca) improvisada para o transporte do corpo.
Um mapa mostra o trajeto que o corpo do turista percorreu até ser encontrado (veja abaixo).
/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2023/B/u/gUFb3VR5O9O3XOTg85Yg/imagens-2023-09-09t114918.258.png)
Mapa que mostra trajeto que o corpo de turista percorreu até ser encontrado, em Alto Paraíso, Goiás — Foto: Divulgação/Corpo de Bombeiros

