Três policiais civis se tornaram réus por extorquir quase R$ 1 milhão em criptomoedas de um empresário em Alto Paraíso de Goiás, no nordeste do estado. Um guarda civil também responde pelo mesmo crime por ter envolvimento com o crime.
Segundo a vítima, no último dia 5, ele estava saindo da pousada em que estava hospedado no horário de almoço quando foi abordado por três pessoas em um carro.
Respondem por extorsão mediante sequestro os policiais civis Wiliam Da Silva Ribeiro, Reges Alan Alves dos Santos e Antônnio Henrique Afonso Alves. Já o guarda civil de Cristalina, que teria ajudado na ação, é Patrick Carneiro Caetano de Sousa.
A Polícia Civil disse que não vai comentar o caso. A reportagem tentou contato por telefone às 12h40 com a Guarda Civil de Cristalina, mas as ligações não foram atendidas até a última atualização dessa reportagem.
A defesa dos policiais Reges Alan e Antônio Henrique disse que as provas da inconsistência dos fatos vão ser apresentadas no processo e que a transferência das criptomoedas feita pela vítima foi rastreada e não aconteceu no mesmo horário dos fatos.
A reportagem não conseguiu localiza as defesas de Willian da Silva e Patrick Carneiro até a última atualização dessa reportagem.
Segundo o turista, os homens estavam armados com pistola, fuzil e metralhadora, afirmaram ser policiais e o abordaram dizendo que sabiam que ele era um empresário do ramo de cassinos, no exterior. Com isso, ele disse que foi forçado a mostrar as contas bancárias cadastradas em aplicativos do celular e a fazer uma transferência das criptomoedas que tinha.
À Polícia Civil, o empresário disse que, depois de fazer a transferência exigida, os homens deram a ele prazo de 24 horas para passar mais dinheiro, caso contrário familiares dele iriam morrer.
Fonte: G1
