Morreu neste domingo (27) o fazendeiro Elmi Caetano Evangelista, de 75 anos, acusado de ter auxiliado o assassino Lázaro Barbosa de Sousa. A causa da morte ainda não foi divulgada.
O óbito foi confirmado pelo advogado de Elmi, Ilvan Barbosa. Apesar ainda não haver confirmação da causa da morte, informações não oficiais dão conta de que Elmi foi vítima de um infarto.
Elmi havia sido acusado de ajudar Lázaro, o homem que matou uma família de Ceilândia e que foi caçado por 20 dias até sua morte, a fugir do cerco policial feito na época. O fazendeiro chegou a ser preso, em junho do ano passado, mas teve a prisão revogada pela Justiça.
Prisão e soltura
Conforme o processo que corre na Justiça, Elmi teria dado “guarida e apoio a Lázaro Barbosa de Souza, pessoa que ficou conhecida internacionalmente pela prática de diversos crimes graves no Centro-Oeste do Brasil, tendo sido perseguido durante incansáveis 20 dias por forças-tarefa das Polícias Civil e Militar de diversos Estados do País até sua captura e morte em confronto”.
Durante a prisão de Elmi, que aconteceu em 24 de junho de 2021, os policiais também encontraram uma arma de fogo modificada e diversas munições.
O fazendeiro foi solto após 23 dias de prisão e passou a responder pelos crimes em liberdade, mas submetido a monitoração eletrônica. A medida cautelar só foi revogada em 5 de novembro.
A caçada por Lázaro
Após 20 dias de buscas, Lázaro Barbosa de Sousa, de 32 anos, morreu durante confronto policial na manhã de 28 de junho de 2021, uma segunda-feira. O assassino estava próximo a um córrego onde houve um confronto.
Lázaro foi atingido e chegou a ser levado para uma viatura do Corpo de Bombeiros, mas não resistiu. Um vídeo que circulou nas redes na ocasião mostra momento em que ele foi retirado por policiais de uma viatura da polícia e levado para um veículo do Corpo de Bombeiros.
A corrida para capturar Lázaro começou depois que ele matou quatro pessoas da mesma família em uma chácara no Incra 9, em Ceilândia, no Distrito federal. Ele invadiu a casa e matou Cláudio Vidal, de 48 anos, os filhos Gustavo Vidal, de 21, e Carlos Eduardo Vidal, de 15.
A mãe Cleonice Marques de Andrade, de 43, foi sequestrada pelo autor dos crimes e seu corpo foi achado três dias depois no córrego da Coruja, cerca de 4,5 km da chácara, com um tiro na cabeça e hematomas nas costas e nádegas.
No entanto, além desse, Lázaro tinha inúmeros outros crimes em sua conta, como invasão, homicídio, estupro e outros.
Fonte: O Popular