Amigos e familiares se despediram da engenheira civil, Carolainy Souza Araújo Batista, que morreu após um acidente de trânsito na rodovia BR-010. Ela tinha saído de Taquatinga, onde morava e estava a caminho de Palmas para uma formatura, segundo amigo. O velório e enterro aconteceram em Arraias, cidade onde a família dela mora.
O engenheiro e amigo de Carolainy, Wander Emídio, lembra com carinho que ela era uma pessoa amável e comunicativa. Os dois se conheceram na Universidade Federal do Tocantins, em Palmas, onde cursaram engenharia civil. Carolainy, que é natural de Arraias, tinha deixado a cidade para fazer a graduação na capital.
“Sempre quis o bem de todo mundo que era próximo a ela e sempre fazia de tudo para isso acontecer. A Carolainy era uma pessoa super comunicativa e amável. Nos conhecemos na faculdade, éramos da mesma turma. Também estagiamos juntos em uma construtora”, contou.
A engenheira sempre sonhou em trabalhar na área. Assim que se formou foi morar em Goiás após uma oportunidade de trabalho. Há um ano, ela passou a morar em Taguatinga, para trabalhar em uma empresa de pavimentação.
“Ela sempre dizia que não se via em outra profissão e ela realmente gostava do que fazia. Na época da faculdade nos víamos diariamente. Depois que nos formamos o contato diminuiu pela distância, mas no último ano ela sempre vinha a Palmas uma vez ao mês e se hospedava aqui em casa. Inclusive ela estava vindo para ficar aqui em casa novamente [quando ocorreu o acidente]”, disse Wander.
O irmão de Carolainy, Sandro Araújo Torres, de 31 anos, também falou sobre a jovem. “Minha irmã foi uma mulher guerreira, muito esforçada, sempre correndo atrás dos seus objetivos e foi muito querida por onde passou. Sempre foi uma pessoa querida e dedicada”.
O acidente aconteceu na última quarta-feira (21), quando o carro em que ela estava bateu em um caminhão no sentido Bonfim para Natividade, no sudeste do estado. Segundo Wander, ela estava a caminho de Palmas para participar da colação de grau de uma amiga.
De acordo com a Polícia Militar, o caminhão, que transportava uma retroescavadeira, teve uma pane mecânica e parou na rodovia. Por volta das 13h30, Carolainy bateu o carro que dirigia na traseira do caminhão. Ela não resistiu aos ferimentos e morreu ainda no local do acidente.
No dia, o motorista do caminhão ficou no local e se apresentou à equipe da PM. Ele contou que sinalizou a via com dois cones e saiu para buscar ajuda de um mecânico. Quando voltou, viu que havia acontecido um acidente. O corpo de Carolainy ficou preso às ferragens e foi preciso solicitar os trabalhos dos bombeiros de Dianópolis para retirá-la do veículo.
O Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Tocantins (CREA-TO) divulgou nas redes sociais nota de pesar lamentando a morte da engenheira.
“O CREA Tocantins manifesta solidariedade aos familiares e amigos neste momento de profunda dor e perda”, diz trecho da nota de pesar.
Fonte: G1