Vanderlan Cardoso (PSD) prepara licença de mais de 120 dias de sua cadeira no Senado. O prazo de afastamento coincide com o mínimo necessário para que seu primeiro suplente, Pedro Chaves (MDB), assuma mandato.
Comandado por Vanderlan, o PSD goiano está em rota de aproximação com a base governista e Chaves é chefe de gabinete de Daniel Vilela.
Neste contexto, o ato é visto como gesto político ao MDB e ao próprio vice-governador, que preside o partido em Goiás e se movimenta para disputar o Palácio das Esmeraldas em 2026.
O senador argumenta, no entanto, que a intenção é prestigiar o emedebista, que o “ajudou muito na campanha”, e aproveitar o período para se dedicar a questões partidárias e empresariais.
“Tenho muita entrega do mandato para fazer, tem a questão do partido, que tem de viajar organizando, e tem também a questão particular, das empresas”, justifica. Ele também diz que a pausa ocorrera após a destinação de suas emendas ao Orçamento Geral da União, ainda não aprovado pelo Congresso Nacional. A expectativa é oficializar o ato até o fim de fevereiro ou início de março. Com isso, o suplente deve permanecer em Brasília até o fim do primeiro semestre.