Dois homens foram presos, na quarta (26) e quinta-feira (27), suspeitos de matar o empresário Wilson Pereira Chaves Neto, de 43 anos. Ele foi encontrado morto no dia 18 de março, em Luís Eduardo Magalhães, no oeste do estado.
De acordo com informações da Polícia CIvil, os suspeitos são o ex-sogro e um funcionário da vítima.
Wilson era parceiro de negócios do ex-sogro e o funcionário trabalhava há cerca de dois meses com ele. Ainda não há detalhes sobre a motivação do crime.
Segundo o delegado Joaquim Rodrigues, responsável pela investigação do caso, os celulares e veículos dos suspeitos vão passar por perícia e as investigações seguem.
As prisões foram feitas no âmbito da 15ª fase da Operação Unum Corpus, realizada pela Polícia Civil em Salvador e cidades do interior do estado. Os suspeitos foram presos temporariamente e seguem à disposição da Justiça.
WIlson Pereira foi morto com golpes de faca, teve o corpo envolto a um cobertor e amarrado com fitas antes de ser levado para a uma área de matagal.
Conforme o delegado Joaquim Rodrigues, a tese é de que a vitima foi morta dentro da casa e depois foi levada no próprio veículo.
“Depois os criminosos retornaram com o veículo e estacionaram próximo da casa”, disse o delegado.
Wilson Pereira estava desparecido desde 16 de março e o corpo foi encontrado em estado de decomposição dois dias depois.
“Tudo indica que quando ele foi executado, foi envolvido em um edredom e amarrado com uma fita. Empacotaram e colocaram na traseira do veículo para fazer a desova”, afirmou o delegado.
O empresário foi reconhecido por um integrante da família. O corpo foi enterrado no dia 19 de março, também em Luís Eduardo Magalhães.
Wilson Pereira morava sozinho em uma casa que fica ao lado da empresa de limpeza de máquinas agrícolas que ele administrava, no bairro Jardim Paraíso.
No dia 17 de março, quando o caso foi registrado na delegacia da cidade, policiais fizeram buscas no local e encontraram vestígios de sangue na sala, no quarto e na área externa da residência – o que já levava à suspeita de ocorrência de violência.
Ainda conforme pontuou a polícia, mesmo diante do cenário encontrado no imóvel, a única coisa que foi levada foi a caminhonete que pertencia ao empresário. O veículo foi encontrado abandonado no mesmo dia, a cerca de 200 metros da residência.
Ainda neste dia, o cão de estimação do homem apareceu morto, em uma cova rasa perto de árvores do bairro.
