Pesquisa realizada com 2.872 eleitores em Goiás entre 17 e 23 de setembro indica vantagem expressiva de Vilela em todos os cenários simulados
O vice-governador Daniel Vilela (MDB) aparece na frente da disputa pelo governo de Goiás nas eleições de 2026 com 42,3% das intenções de voto, segundo pesquisa AtlasIntel divulgada nesta sexta-feira (26). A vantagem sobre o segundo colocado é de 25,8 pontos percentuais, cenário que evidencia um distanciamento em relação aos adversários.
Na sondagem estimulada, o senador Wilder Morais (PL) registra 16,5%, o ex-governador Marconi Perillo (PSDB) marca 15,6% e a deputada federal Adriana Accorsi (PT) tem 15,4%. Os três estão tecnicamente empatados dentro da margem de erro de dois pontos. Telêmaco Brandão (Novo) aparece com 0,3%.
O desempenho de Vilela é mais expressivo entre eleitores jovens (57,6%), com ensino fundamental (54,7%) e residentes nas regiões Norte e Noroeste do estado (60%). Wilder Morais tem maior destaque entre evangélicos (22,8%) e crentes sem religião (24%), enquanto Adriana Accorsi aparece melhor posicionada na capital, com 40,3%.
Fragmentação
Os dados apontam que, independentemente das composições testadas, o vice-governador mantém distância significativa dos demais nomes. O levantamento reforça também a fragmentação da disputa pela segunda posição, sem um adversário definido que consiga rivalizar diretamente com Vilela neste momento.
Segundo turno
A pesquisa também simulou disputas diretas entre Daniel Vilela e seus principais adversários políticos. Em todos os cenários, o vice-governador aparece com ampla vantagem. Contra a deputada Adriana Accorsi, Vilela teria 59% das intenções de voto, contra 23% dela. Na simulação contra o ex-governador Marconi Perillo, o resultado seria 58% a 26% em favor de Vilela. Já em um confronto com o senador Wilder Morais, o placar ficaria em 56% a 23%. Por fim, diante do deputado Gustavo Gayer, o vice-governador venceria por 53% a 26%.
A pesquisa da AtlasIntel tem margem de erro de dois pontos percentuais para mais ou para menos e nível de confiança de 95%. Os resultados foram divulgados inicialmente pela CNN e pela revista IstoÉ.
