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Chapada dos Veadeiros se prepara para época de incêndios florestais

RedaçãoPor Redação26 de maio de 2024
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Com a chegada da seca e com o aumento das temperaturas, Goiás fica cada vez mais vigilante para os potenciais incêndios florestais que possam assolar as áreas verdes do cerrado. Este cuidado é ainda mais intensificado com o alerta do potencial aumento de incêndios emitido pela Secretaria Estadual do Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad).

De acordo com André Amorim, gerente do Centro de Informações Meteorológicas e Hidrológicas de Goiás (Cimehgo), esta atenção dobrada durante a estiagem se funda nas chuvas irregulares registradas em Goiás pelo fenômeno climático El Nino e potencializado pelas mudanças climáticas. “Muitas das vegetações que cresceram neste início de ano já estão secas porque tem locais com mais de 30 dias sem chuvas”.

Com isso, as religiões, entidades e comunidades de Goiás se preparam para os eventuais fogos que podem começar ainda neste mês de maio. Como exemplo, o Parque Estadual dos Pireneus, localizado em Cocalzinho de Goiás, já começa com atividades de treinamento e capacitação dos brigadistas da região. Além disso, o Parque Nacional das Chapada dos Veadeiros, que é uma das maiores áreas de conservação do Estado, também tem se preparado e ido além das atividades de prevenção.

Como informou Rafael Drummond, presidente da Brigada Voluntária do município de Cavalcante (Brivac), para o jornal O HOJE, foi feito o 1º Simpósio Regional do manejo integrado do fogo da Chapada dos Veadeiros nesta terceira semana de maio de 2024. Ao todo, foram 16 entidades privadas e públicas que convergiram na cidade para discutir atividades de prevenção e a relação do fogo com a região e o uso dele por comunidades tradicionais. Órgão federais como o Ibama-Go, ICMBio-Go e a Funai também estiveram presentes no evento de três dias para debater temas como o manejo, a cultura e a ecologia do fogo.

O objetivo do evento, como diz, é aproximar as entidades que fazem atividades de prevenção e combate de fogos como a Brivac, o Corpo de Bombeiros Militar de Goiás (CBMGO), Prevfogo do Ibama e a Defesa Civil de Goiás. Também, tinham o objetivo de conscientizar o uso correto das chamas, sobretudo, a relação do uso das chamas nas comunidades tradicionais da região como a comunidade quilombola dos Kalungas.

De acordo com ele, as comunidades tradicionais fazem o uso da queima controlada em épocas de chuvas como meio de preservar a subsistência da sociedade local. Por meio disso, fazem a queima da roçagem e para o rebrotamento da pastagem para fins da agricultura de subsistência. Além disso, fazem a queima para a redução dos combustíveis verdes para a prevenção das nascentes e áreas sensíveis como em plantações e ao redor das casas..

Sobre isso, comenta como na região o uso correto do fogo, chamado de manejo, pode ainda ajudar a diminuir as chances de possíveis incêndios florestais, bem como o uso da queimada ser relacionado com atividades de subsistência das comunidades. “Quando queimamos aquela biomassa nós diminuímos a chance dela ser um combustível dos incêndios florestais. Geralmente isso ocorre com o capim que cresce e se junta por anos nas serras da Chapada”, e explica que essa queima correta, chamada de “fogo-frio”, não degrada a flora local pelos fatores climáticos como as temperaturas amenas e a umidade do ar elevada.

Mas vale lembrar que é necessário uma autorização da Semad para o uso da queima controlada, também, a atividade deve ser coordenada por uma equipe especializada na área. Além disso, de acordo com a pasta, deve ser feita a distâncias maiores que um quilômetro de área urbana e o fogo não pode ser ateado: no entorno de áreas de conservação, a menos de 100 metros de subestações de energia elétrica, perto de linhas de transmissão, e a menos de 15 metros de ferrovias ou rodovias.

O perigo dos incêndios no berço das águas de Goiás

Além dos riscos usuais dos incêndios florestais na degradação da fauna e da flora da Chapada dos Veadeiros, há um outro risco ambiental e humano que não é tão visto pela comunidade, a da contaminação e destruição das águas e nascentes. Atualmente, o parque é considerado o “berço das águas do Brasil Central” pelas nascentes que existem dentro das montanhas e que abastecem os rios e os grandes aquíferos subterrâneos goianos. 

 As mudanças climáticas têm potencializado os efeitos climáticos que podem deixar os ambientes mais suscetíveis a desastres ambientais. Os incêndios florestais, por sua vez, podem contaminar as águas de rios e nascentes pelos substratos gerados durante as queimadas e alterando a composição hídrica. Como diz Michael Becker, Engenharia Ambiental formado na Universidade Técnica de Cottbus, na Alemanha, mestre em economia ambiental e gestão de recursos hídricos e presidente da empresa de financiamento de crowdfunding ambiental Nature Invest.

Ainda sobre isso, diz que muitas cidades pequenas e comunidades dependem da água superficial como de rios e lago como local de abastecimento. Nestes casos, o abastecimento hídrico da água pode ser prejudicada por incêndios florestais que afetam a qualidade e quantidade da água destes locais. Como exemplo, cita a destruição de mata ciliares pelas chamas como um potencial perigo por poder aumentar a quantidade de sedimentos que entram nos rios, lagos e barragens.

Além disso, fala como as cinzas e fuligem da fumaça dos incêndios na atmosfera podem reduzir a possibilidade da formação de nuvens de chuva. “Essa fumaça não permite que as gotículas de chuva se formem, podendo diminuir a incidência de chuvas na região e atrasar o plantio ou o abastecimento”. Dentro disso, comenta como as cidades e comunidades que residem na redondeza do parque podem ser afetadas por esta falta das chuvas.

Fonte: O Hoje

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