A situação financeira da Prefeitura de Formosa (GO) é marcada por uma série de dívidas acumuladas ao longo dos anos, que impactam diretamente a administração municipal. Entre essas obrigações, destacam-se os R$ 20 milhões devidos à Receita Federal, além de R$ 19 milhões relacionados à previdência municipal, os valores foram revelados pela prefeita, Simone Ribeiro, durante pronunciamento na Câmara de Vereadores.
Essas dívidas resultam de uma combinação de fatores, como a falta de recolhimento adequado e a deterioração da situação econômica da prefeitura.
A falta de pagamento às obrigações tributárias federais é um problema que vem se arrastando há tempos, afetando a capacidade da administração municipal de investir em áreas essenciais, como saúde e educação.
De acordo com especialistas em finanças públicas, o não cumprimento das obrigações junto à Receita Federal pode levar a uma série de consequências, incluindo a perda de transferências de recursos e a possibilidade de bloqueio de contas. Dessa forma, a dívida com a Receita não é apenas uma questão de números, mas um ponto crítico que pode inviabilizar a continuidade de serviços essenciais para a população.
Além disso, a dívida de R$ 19 milhões relativa à previdência municipal revela a crise de gestão que a prefeitura enfrenta. O não recolhimento das contribuições previdenciárias gera um efeito dominó, levando a um aumento da responsabilidade financeira do município em relação ao pagamento de aposentadorias e pensões. Essa situação é preocupante, pois revela um descuido com o futuro dos servidores públicos e compromete a estabilidade do regime previdenciário local.
A soma dessas obrigações financeiras não apenas compromete a saúde fiscal do município, mas também reflete a necessidade urgente de uma reavaliação nas práticas de gestão e planejamento financeiro da Prefeitura de Formosa. Um enfrentamento eficaz dessas dívidas é crucial para evitar agravamentos futuros e garantir um serviço público de qualidade para a população.
Sobre a questão técnica do decreto a prefeita explicou. “Nós precisamos resolver a situação histórica do Josefa Gomes. Nós visamos resolver a situação das pessoas que estão desalojadas e precisam de moradia segura. Quando essas chuvas, elas vêm como vieram aqui, ó, 15 dias de janeiro, foram 257 mm de índice, muito superior à média histórica da região. E isso aqui gente acumulando 400 mm milímetros até fevereiro, isso é uma fonte não do meio ambiente de Formosa, mas CEMADEN, centro nacional de monitoração e alerta de desastres naturais”, pontua.