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Entenda as reivindicações dos professores da rede municipal de educação de Campos Belos-GO

Na última quarta-feira (18) os professores se reuniram em manifestação para exigir do gestor municipal de Campos Belos, no nordeste goiano, o cumprimento do pagamento do piso salarial da categoria. A história salarial dos professores é marcada por uma luta incansável em busca de uma remuneração decente que lhe dê condições dignas de vida.

Para regularizar a situação no Brasil e impedir que os professores continuassem recebendo um salário de miséria foi criado a Lei do Piso (Lei nº 11.738, de 16 de julho de 2008) que começou a valer no munícipio de Campos Belos no ano de 2011. Antes disso, os professores recebiam o que seus gestores queriam pagar, depois disso, o salário do professor é regulamentado por um percentual que é reajustado a cada ano.

A grande questão é que o prefeito Pablo Geovanni tem descumprido acordos e promessas. No ano de 2022, ele não cumpriu a Lei do Piso e ficou devendo aos professores referentes a este ano o 16, 24%. Em conversa com os professores, o prefeito disse que no final do ano passado sentaria e acordaria o pagamento desse percentual. Ao ser procurado neste ano, ele não aceitou o pagamento da dívida. Assim, o prefeito está devendo aos professores dinheiro e ainda faltou com a palavra. Neste ano de 2023 o reajuste regulamentado pela Lei do Piso é de 14,95%. E agora? O Sr. prefeito Pablo Geovanni vai continuar descumprindo uma lei federal?

O prefeito atual está em dívida com os professores desde o início da sua gestão. Durante a campanha eleitoral prometeu a categoria que ia corrigir os desmandos que o ex-prefeito Carlos Eduardo Terra (2017/2020) tinha feito na educação, mas não cumpriu.

Pablo Geovanni prometeu a volta das 40 horas. A rede municipal de Campos Belos descumpre a lei porque o professor trabalha 40 horas, mas é pago como 30 h + substituições. Uma situação totalmente ilegal que nenhuma rede de educação pratica. Essa postura é pouco inteligente, porque não representa economia financeira para o munícipio, quebra o fundo de previdência social dos servidores – Prevcampos e prejudica a carreira do professor.

Para complicar a situação, as salas de aulas estão lotadas., porque a falta do concurso gera falta de professores e isso afeta às condições de trabalho docente.

É sabido que o prefeito Pablo Geovanni tem uma preocupação inédita com a educação, pois está reformando e aparelhando as escolas e distribuindo materiais didáticos para os alunos. A categoria reconhece esse empenho, mas não se valoriza a educação sem respeito aos professores.

O atual prefeito alega que valoriza o servidor público porque paga o salário em dias, mas o prefeito anterior também não atrasava o salário nenhum dia e mesmo assim foi o pior prefeito para a categoria dos professores que o munícipio já teve. Você quer repetir a história dele Sr. prefeito?

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