O ex-governador José Eliton, o ex-secretário de saúde, Leonardo Vilela, e mais 32 pessoas se tornaram réus em um processo que investiga contratação de uma OS, Organização Social.
As investigações da Polícia Civil começaram em 2022, quando aconteceu uma operação contra o IGPR, Instituto de Gestão por Resultados, que é uma OS. À época da gestão do político, O Governo Estadual tinha um contrato de 84 milhões de reais com a empresa, que fazia a administração do complexo regulador.
O complexo regulador é responsável por fazer a gestão das vagas de internação, liberação de exames e cirurgias pelo SUS, o Sistema Único de Saúde.
De acordo com a denúncia do Ministério Público de Goiás, houve crime de peculato, emprego irregular de verbas públicas, corrupção, fraude em licitação, lavagem de dinheiro, entre outros crimes.
O juiz Alexandre Pacheco disse na decisão dele que entende haver uma possível e complexa organização criminosa composta por dezenas de membros, que atuavam para a prática de delitos graves, com fim especial de supostamente desviar verbas públicas por meio da OS. Foi dado o prazo de 10 dias para que os 34 réus se manifestem.
O ex-governador José Eliton disse que as acusações são falsas e buscam apenas desgastar a imagem dele. O ex-secretário de saúde, Leonardo Vilela, disse que desconhece a denúncia e não vai se manifestar. Já o IGPR disse que não é parte da ação penal e que nenhuma das pessoas denunciadas integram o quadro de funcionários. Como os nomes dos outros réus não foram divulgados, a CBN não conseguiu pedir um posicionamento.
Fonte: CBN Goiânia