Em cenários que envolvam cuidados paliativos, situações graves e falecimento, a abordagem humanizada torna-se essencial no relacionamento com a família do paciente. O Hospital Estadual de Formosa (HEF), unidade do Governo de Goiás administrado pelo Instituto de Medicina, Estudos e Desenvolvimento (Imed), busca esclarecer dúvidas, ajustar a linguagem – por exemplo, explicar termos técnicos – e manter a transparência da abordagem quanto à situação e as medidas de intervenção adotadas em relação ao doente.
Bruna Queiroz é coordenadora de enfermagem na Unidade de Terapia Intensiva do HEF e conta que o vínculo que nasce da humanização impulsiona a equipe a buscar o melhor todos os dias no atendimento, relacionamento e respeito. “Nós sabemos que estamos no caminho certo quando tocamos o coração de pacientes e familiares e os surpreendemos com o nosso cuidado. Nosso objetivo aqui é honrar os pacientes e as famílias do primeiro ao último minuto”, afirma.
Honra. Essa é a palavra que resume a história da família de Espedito Pinheiro com o Hospital Estadual de Formosa. Ele foi um paciente de estado grave que, por 48 dias, esteve sob cuidados dos profissionais de saúde do HEF. Durante o tempo em que ficou na unidade, recebeu toda assistência e a sua família foi acolhida pelas equipes, em especial pelo time da UTI.
Com o tempo, o quadro se agravou e os profissionais se dedicaram ao máximo para que ele estivesse confortável e a família ficasse bem esclarecida sobre todos os detalhes, sempre amparada emocionalmente. Infelizmente o paciente veio a óbito, mas os familiares, mesmo enlutados, foram até o HEF para agradecer todo carinho e cuidado que receberam.
Para Denise Pinheiro, irmã de Espedito, o vínculo criado entre a equipe do HEF e a família será sempre uma memória de gratidão. “Foi um processo de internação muito humanizado, em que nossa família teve todo suporte durante o tempo em que ele permaneceu no hospital. Foram dias de altos e baixos, mas sempre sentimos o cuidado e o acolhimento”, relatou.
“Como familiares, nos sentimos no dever de agradecer. Nós saímos daqui com essa sensação de encantamento, e é esse sentimento que vamos levar pelo resto das nossas vidas. Toda equipe do HEF está de parabéns por implementar tamanho olhar voltado para a família na jornada do paciente”, declarou Denise, emocionada.
Observando todo trabalho desenvolvido até aqui, Ana Brito, diretora do HEF, explica que os frutos da humanização são o motivo para que haja mais dedicação. “Essa jornada é construída no dia a dia e de forma coletiva. Nossa meta é atender com excelência toda a população de Formosa e região, reafirmando nosso objetivo de sermos referência em atendimento e humanização.”
Processo do luto
Os profissionais de saúde do HEF estão preparados para fornecer apoio aos familiares durante o processo de luto. De acordo com Luiza Khalil, psicóloga do HEF, o acolhimento após a notícia de óbito é inteiramente voltado para a validação das emoções expressas dos familiares.
“É fundamental demonstrar o apoio que se faz necessário naquele momento, seja através de uma palavra, de um abraço, ou somente da presença de um profissional. É o momento em que o familiar pode se despir e deixar as emoções virem à tona e ser, de fato, um ser humano. É sobre elaborar o luto não como algo doloroso para sempre, mas como algo que cada pessoa tem o seu tempo para lidar, e que esse tempo deve ser respeitado”, pontua a psicóloga.
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Secretaria de Saúde de Goiás