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Filha do dono de farmácia assassinado diz que o ex tinha ‘compulsão sexual’

Após uma semana do crime dentro da farmácia, no Setor Bueno, em Goiânia, Kênnia Yanka, ex-namorada do homem investigado pela morte de João do Rosário Leão, de 63 anos, prestou um novo depoimento nesta segunda-feira (4). A delegada Cybelle Tristão, da Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (DEAM), ouviu Kênnia no inquérito sobre violência doméstica praticada por Felipe Gabriel Jardim, de 26 anos.

A jovem chegou à delegacia acompanhada do advogado, Emanuel Rodrigues, por volta das 9h. “É triste, pois não estou podendo viver meu luto porque estou tendo que me defender de uma coisa que não precisaria me defender. Eu não tenho que me explicar de uma coisa que é culpa dele, é torturante”, afirmou Kênnia, em entrevista à TV Anhanguera.

De acordo com o advogado de Yanka, o depoimento de duas horas foi “cansativo, torturante” e ela chorou diversas vezes, mas disse que a cliente dele pôde relatar sobre a “compulsão sexual” de Felipe Gabriel. “Ele exigia sexo 7 vezes ao dia todos os dias, e quando ela negava manter relações com ele, dizia que arrumaria outra mulher para fazer”, afirmou Emanuel.

Na semana passada, a delegada Cybelle Tristão ouviu o depoimento de Felipe Gabriel e afirmou que há elementos que indicam que o relacionamento amoroso era conturbado e que havia abuso “dos dois lados” com cobranças de atenção e “mensagens de ciúmes”. Além disso, o suspeito teria dito que Yanka o ameaçava de morte caso eles terminassem a relação.

O inquérito aberto pela DEAM sobre a denúncia de violência doméstica, feita por João do Rosário antes de ser morto na última segunda-feira (27), apura se os atos de violência do suspeito contra a ex-namorada eram constantes. Além de Yanka e Felipe, a Polícia Civil também deve ouvir nesta segunda-feira (4) a avó da ex-namorada e outro parentes de Kênnia Yanka.

Prisão

Na última sexta-feira (1º), Felipe Gabriel passou por uma audiência de custódia pelos crimes de ameaça e violência psicológica praticados contra Kênnia Yanka. Apesar das alegações da defesa de que o suspeito tem problemas psiquiátricos, a juíza decidiu por mantê-lo preso, pois as provas apresentadas eram insuficientes para assegurar os problemas mentais do investigado.

Crime

A investigação da DEAM tem conexão com o homicídio do policial aposentado, João do Rosário, dentro de uma farmácia em Goiânia, na última segunda-feira (27). As investigações sobre este crime estão sendo conduzidas pelo delegado Rhaniel Almeida, da Delegacia Estadual de Investigações de Homicídios (DIH), que prendeu Felipe Gabriel na última quinta-feira (29).

A Polícia Civil de Goiás (PCGO) informou que Felipe Gabriel será indiciado pelo crime de homicídio duplamente qualificado, por motivo torpe e recurso que dificultou defesa da vítima. O delegado responsável disse que as provas colhidas até o momento já são suficientes para o indiciamento, mas ainda deve pedir mais perícias. “Independente disso, já podemos encaminhar o inquérito para a Justiça.”

Fonte: O Popular

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