O respeito, a igualdade e o fim da violência contra a mulher foram temas tratados em sala de aula na quarta-feira (3) por integrantes da Ouvidoria do Poder Judiciário e da Coordenadoria da Mulher em Situação de Violência Doméstica e Familiar do TJGO. Por meio da palestra “Respeito e cuidado: construindo relações sem violências”, cerca de 160 estudantes do Colégio Estadual Joaquim de Souza Fagundes, em Teresina de Goiás, tiveram oportunidade de aprender sobre o enfrentamento dos diversos tipos de violência. A atividade faz parte da programação do Mês da Presidência em Cavalcante.
Na oportunidade, a ouvidora do Poder Judiciário, desembargadora Sandra Regina Teodoro Reis, destacou sobre a importância de trabalhar o tema com os jovens. “Explicamos sobre os diversos tipos de violência existentes, que não é só física, psicológica, patrimonial, moral e sexual, como também as formas de denunciar esses crimes, destacando o papel da Ouvidoria como ponte para se chegar a um juiz, a um delegado, a uma autoridade responsável para tomar as providências necessárias em caso de violência”.
Segundo a juíza da comarca de Cavalcante, Isabella Rebouças, a palestra foi importante para mostrar aos estudantes sobre as ações do Poder Judiciário voltadas ao combate à violência, especialmente contra a mulher. “Foram distribuídos livros de colorir para que esses alunos possam aprender de forma lúdica sobre um problema sério, que é o enfrentamento da violência e como denunciar”, afirmou a magistrada.
A psicóloga da Coordenadoria da Mulher do TJGO, Daniele Nascimento, ressaltou que a ação nas escolas é essencial para construir uma sociedade mais respeitosa e livre de violências. “Falar com as crianças e adolescentes é um compromisso com o futuro. Quando escutamos e orientamos os mais jovens, estamos quebrando ciclos de violência que muitas vezes se perpetuam por gerações”, frisou.
Ainda como parte da ação educativa, a cantora Mara Cristina (foto acima), servidora da Coordenadoria da Mulher do TJGO, apresentou a música “A Penha Vai Valer”, de sua autoria, aos estudantes.
Fonte: TJGO