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Investigado pela PF por caça ilegal a búfalos em Monte Alegre de Goiás posta fotos segurando arma e ao lado de animais mortos na África do Sul

Um empresário investigado pela Polícia Federal por caça ilegal búfalos em Monte Alegre de Goiás (GO), na região da Chapada dos Veadeiros, postou, em suas redes sociais, fotos segurando arma e ao lado de animais mortos.

Segundo as próprias publicações de Cristiano Furtado, as fotos foram tiradas na África do Sul.

Segundo o delegado Sandro Sandre, que comanda Operação Alvo Reverso, a Cristiano é investigado por promover turismo de caça contra búfalos abandonados.

O crime aconteceu no ano de 2021.

Cristiano afirmou que é credenciado como caçador profissional na África do Sul e Moçambique.

Além disso, ele alega que, nesses países, a caça é legal e regulamentada e que trabalha como guia de safari nesses locais.

Já quanto a investigação da Polícia Federal, o empresário afirma que “tudo será devidamente esclarecido durante o processo” e a caça na fazenda no Brasil foi realizada por pedido do dono da fazenda 

Nas redes sociais, Cristiano conta com mais de 31 mil seguidores e publica diversos vídeos de caça a animais, além de expor animais mortos, como girafas, elandes – uma espécie de bovino da África – e kudus, uma espécie de antílope.

De acordo com o delegado, em Goiás, o homem vendeu pacotes para empresários do Paraná virem caçar os animais. A caça é considerada ilegal porque além de o grupo não ter licença do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente (Ibama), existe uma lei federal que protege animais asselvajados (domésticos que se tornam selvagens por abandono e passam a viver e a se procriarem no mato).

“Ele vendia pacotes para Colecionadores, atiradores e caçadores (CACs): R$ 4 mil de despesas de hospedagem, R$ 6 mil pelo abate de cada búfalo e R$ 5 mil pelo abate de cada fêmea. Repassava R$ 2,5 mil ao proprietário da fazenda por cada búfalo abatido”, detalhou o delegado.

Com informações do G1

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