O Tribunal de Justiça do Estado de Goiás (TJGO) rejeitou o pedido de liberdade protocolado pela defesa do bombeiro do DF, Andrey Suanno Butkewitsch, acusado de atirar na cabeça da maquiadora Jully da Gama Carvalho, 30.
O caso aconteceu no dia 28 de janeiro, após uma discussão em um bar, em Alto Paraíso de Goiás, na região da Chapada dos Veadeiros.
A defesa de Andrey argumentou que a Polícia Civil do Estado de Goiás (PCGO) ultrapassou os prazos para a conclusão do inquérito policial – concluído pelos investigadores, indiciando o bombeiro.
Entretanto, a juíza Marina Mezzarana Kiyan entendeu que não houve excesso no prazo – de 15 dias, isso porque o “processo ocorreu de acordo com os preceitos legais estatuídos no Código de Processo Penal”, escreveu Kiyan.
Ainda segundo Marina Mezzarana, os argumentos elencados pela defesa de Andrey não sustentam um relaxamento da prisão preventiva.
“A garantia da ordem pública ainda subsiste, ante a gravidade da conduta que motivou a decretação da prisão preventiva do acusado, tal como decidido no caso, mormente quando se observa o modus operandi. Destaco que não há qualquer fato novo suficiente a rever a decisão”, disse a juíza.
Andrey Suanno Butkewitsch segue preso, além de estar na mira da Corregedoria do Corpo de Bombeiros do Distrito Federal (CBMDF) pelo caso.
A maquiadora Jully da Gama Carvalho segue internada, acordada e conseguindo fazer movimentos com as mãos.
Briga de bar
O caso ocorreu no dia 29 de janeiro durante uma briga em um bar. Câmeras de segurança do estabelecimento registraram o momento em que dois homens trocam socos e Andrey se envolve na briga.
Em seguida, o bombeiro teria atirado na direção do carro de um dos envolvidos na briga. Pouco tempo depois, a maquiadora percebeu que havia sido atingida na nuca.
A vítima foi encaminhada para uma unidade de saúde do município e transferida para o Hospital de Base, onde passou por uma cirurgia. Ela ficou internada na Unidade de Terapia Intensiva (UTI).
De acordo com o delegado José Antônio Sena, o bombeiro efetuou quatro disparos de maneira voluntária e consciente na direção do veículo em que estavam as vítimas na intenção de ceifar a vida delas.
Do Mais Goiás
