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Operação do MP cumpre mandados contra empresários e advogados suspeitos de grilagem de áreas públicas e privadas em Formosa-GO

O Ministério Público de Goiás (MP-GO) deflagrou na manhã desta segunda-feira (10) a operação ‘Escritório do Crime’. De acordo com informações do MP-GO, são cumpridos 11 mandados de busca e apreensão e um de prisão preventiva em combate aos crimes de grilagem, corrupção, falsidade ideológica, uso de documento falso e associação criminosa, em Formosa, no Entorno do Distrito Federal.

O MP-GO conta que seis meses de investigação, com auxílio do poder Judiciário, da Polícia Civil e de membros da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), levaram aos mais de dez investigados.

Segundo o órgão, caso condenados, os suspeitos podem encarar mais de 20 anos de prisão em regime fechado. Suspeita-se que ex-agentes públicos, e alguns ainda atuantes, estejam envolvidos no caso, inclusive antigos vereadores da comissão fundiária da Câmara do município.

O grupo é investigado por associação criminosa com fins de invasão de lotes públicos e privados em Formosa, além de produção e uso de documentos ideologicamente falsos e corrupção de agentes públicos.

O mandado de prisão preventiva estava endereçado ao empresário do ramo imobiliário, D’artagnan Costamilan. A reportagem não conseguiu contato.

Os mandados de busca e apreensão foram emitidos em desfavor das empresas imobiliárias ‘Transoja Transportadora e Prestadora de Serviço LTDA’, ‘Loteadora e Urbanizadora Imperatriz LTDA’ e ‘Loteadora Nossa Casa LTDA’. A reportagem entrou em contato com as duas primeiras empresas e ambas, que atendem pelo mesmo número, não quiseram se pronunciar.

A reportagem não conseguiu contato com a ‘Loteadora Nossa Casa LTDA’. Os escritórios e residências dos advogados Nilson Ribeiro dos Santos e Alessandro de Sousa Oliveira também foram alvo de busca e apreensão. A reportagem não conseguiu o contato de Nilson Ribeiro e os números disponíveis para Alessandro de Sousa não atenderam as ligações feitas.

Escritórios e residências de Anderson Juvenal de Almeida e Carlos Emerson Nunes de Freitas, tidos respectivamente como corretor e ex-registrador de imóveis, também estão sob investigação. Nenhum dos números disponíveis para contato respondeu até o momento de publicação desta matéria.

Por fim, a própria Procuradoria Jurídica do município de Formosa foi alvo dos mandados de busca e apreensão da operação, tanto o escritório quanto o gabinete do órgão. O número da Procuradoria também não atendeu às ligações da reportagem.

O MP-GO afirma que os materiais apreendidos na manhã desta segunda-feira (10) vão passar por análise, e os envolvidos no caso serão denunciados criminalmente pelos fatos comprovados.

Fonte: O Popular

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