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Operação faz busca e apreensão na casa do ex-secretário de Saúde de Goiás Ismael Alexandrino

Uma operação da Polícia Civil faz busca e apreensão na casa do ex-secretário de Saúde de Goiás, Ismael Alexandrino, que começou por volta das 6h30 da manhã desta quinta-feira (26). A informação foi confirmada com exclusividade pelo repórter da TV Anhanguera Honório Jacometto.

Daniel Alexandrino, irmão do ex-secretário, foi preso. A suspeita é de corrupção e desvio de dinheiro em Organizações Sociais (OSs) na compra de medicamentos, respiradores e outros produtos hospitalares durante a pandemia da Covid-19.

Até o momento, são cumpridos 17 mandados de busca e apreensão e três de prisão, além do bloqueio e sequestro de bens.

A reportagem tentou contato com ex-secretário e o irmão dele por mensagem e ligação, mas ainda não tivemos retorno. O espaço continua aberto.

Quem é Ismael Alexandrino

Ismael Alexandrino é médico e deputado federal (PSD) por Goiás, eleito em 2022, e fez parte da equipe de transição do governo do presidente Lula. Foi secretário da Saúde de Goiás no governo de Ronaldo Caiado entre 2019 e 2022, quando deixou o cargo para disputar as eleições.

Nascido em São Luís de Montes Belos, em Goiás, ele se formou pela Faculdade de Ciências Médicas da Universidade Estadual de Pernambuco. Além disso, tem formação técnica em terapia intensiva pela Universidade Milão e Bolonha/Itália.

Atuou como conselheiro titular do Colegiado – Gestor da Saúde do Distrito Federal-, tem MBA em Gestão da Saúde pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) e foi membro da diretoria Médica Executiva do grupo DASA.

Também constam no currículo do ex-secretário a experiência como chefe da UTI do Hospital Regional do Gama (DF), atuação militar como ex-oficial-médico da Marinha do Brasil e superintendente de Saúde da Região Sul do DF, além de ter sido secretário-adjunto de Gestão da Saúde do Distrito Federal.

Investigado em outras operações

Ismael já foi alvo de uma operação no Distrito Federal em outubro de 2021. A polícia apurava irregularidades na contratação de uma empresa de radiologia e imagem realizada em 2018, quando ele ocupava o cargo de diretor do Hospital Base. A suspeita também era de superfaturamento na compra de itens hospitalares.

Fonte: O Popular

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