A Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad) e a Rede de Sementes do Cerrado (RSC), devem trabalhar juntas na recuperação de áreas degradadas em Goiás.
O foco do termo de cooperação, assinado no começo do mês e publicado no dia 13 de julho no Diário Oficial, deve ser as unidades de conservação do estado, com o plantio em cerca de 600 hectares de Cerrado até 2024.
O acordo terá duração de 36 meses, com atenção especial ao Parque Estadual de Terra Ronca (PETeR), localizado nos municípios de São Domingos e Guarani de Goiás, no Nordeste goiano.
A tarefa da Semad será mapear as áreas que precisam ser recuperadas e, a partir desse estudo, a RSC, instituição executora do projeto Águas Cerratenses, definirá o cronograma de trabalho.
Segundo o Governo de Goiás, durante o período de vigência do acordo, as duas partes investirão no intercâmbio de experiências, informações e tecnologias para que o esforço de recomposição da vegetação nativa alcance o maior número de hectares possível.
O projeto Águas Cerratenses, que participa da cooperação, é financiado pelo fundo socioambiental da Caixa Econômica Federal e tem a meta de restaurar por meio de um método denominado semeadura direta.
“Nós entendemos a importância que é trabalhar em parceria. Por meio da cooperação técnica, espera-se fortalecer a cadeia de produção de sementes nativas e expandir a restauração ambiental em áreas degradadas, contribuindo para a conservação do bioma Cerrado”, afirmou a coordenadora do Águas Cerratenses, Alba Cordeiro.
O Projeto “Águas Cerratenses: Semear para Brotar” tem como foco o fortalecimento da cadeia de produção de sementes nativas de base comunitária para geração de renda familiar, bem como a sensibilização e envolvimento dos donos de propriedades rurais.