A Polícia Civil de Goiás, com apoio da Polícia Civil do Distrito Federal, no decorrer da Operação Acalento, deu cumprimento hoje (15/6), em Brasília, a mandado de prisão preventiva, contra Joelco Rodrigues Ferreira, 27 anos, pelo crime de estupro de vulnerável ocorrido no dia 05 de junho deste ano, em Formosa.
Segundo apurado pela investigação da Delegacia Especializada no Atendimento à Mulher (Deam) de Formosa, a vítima estava em uma boate, no centro de Formosa, onde teria discutido com seu namorado, razão por que ele foi embora e ela permaneceu no local.
A vítima, de 29 anos, consumiu muitas bebidas alcoólicas e acabou perdendo a consciência. Ela teria saído da boate a pé, ocasião em que apareceu um indivíduo que efetuou diversas investidas no intuito de atrair a vítima para o interior de seu veículo, conforme imagens capturadas por câmeras de segurança das ruas.
Mesmo a vítima pedindo ajuda em diversas oportunidades a moradores da região, o autor conseguiu colocá-la, de forma violenta, dentro do carro, e levá-la para um matagal às margens da BR- 020.
A vítima, ouvida pela autoridade policial, recorda-se de gritar e questionar o porquê de o autor estar fazendo aquilo, porém, ele apenas dizia que não adiantava ela gritar, já que ninguém ouviria. Em determinado momento, ele levantou-se, oportunidade em que ela saiu correndo do local, conseguiu chegar na pista e pedir ajuda. Dois bombeiros do CBMDF, que passavam na BR-020, prestaram socorro à mulher e a levaram para a delegacia.
Iniciadas as investigações, foi possível identificar todo o trajeto percorrido pela vítima, o veículo utilizado pelo agressor, bem como sua identidade. Joelco, investigado pelo estupro de vulnerável, já possui passagens pelos crimes de estupro (em Divinópolis, TO) e roubo (no Distrito Federal).
O suposto autor foi recolhido na CPP de Formosa e encontra-se à disposição da Justiça. A divulgação da imagem do preso foi procedida nos termos da Lei nº 13.869/2019 e da Portaria nº 547/2021 – PC, conforme Despacho do(a) Delegado(a) de Polícia responsável pelo inquérito policial, de modo que a publicação de sua imagem possa auxiliar no surgimento de novas vítimas e de novas denúncias anônimas por delitos eventualmente praticados pelo autor.
Fonte: PCGO