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Polícia Federal faz operação contra fraudes na regulação do SUS em Posse-GO e mais 6 cidades de Goiás

A Polícia Federal cumpre, na manhã desta quinta-feira (13), mandados de prisão em sete cidades de Goiás em uma operação que investiga fraudes no sistema de regulação do Sistema Único de Saúde (SUS). Políticos e secretários de Saúde estão entre os investigados.

A “Operação Troco” tem o objetivo de investigar possíveis fraudes no SUS nos municípios do interior do estado, em gestões entre os anos de 2016 e 2020.

Um total de 48 policiais federais estão cumprindo 13 mandados de busca e apreensão expedidos pelo Poder Judiciário nas cidades de Goiânia, Senador Canedo, Pirenópolis, Matrinchã, Goianápolis, Buriti Alegre e Posse.

A investigação apontou que empresas ligadas a gestão dos sistemas de saúde no estado manipulavam o sistema de regulação através de contratos com as prefeituras. As manipulações aconteciam no sistema do vale exame e os representantes das empresas investigadas, ao adicionar dados falsos nos sistemas, conseguiam desviavam a cota do Programa de Pactuação Integrada de alguns municípios em favor de outros.

Segundo a delagada Ingrid Fonseca, endereços de usuários do SUS eram alterados. Durante o cumprimento dos mandados, itens foram apreendidos para dar continuidade a investigação

” Foram apreendidos aparelhos celulares, computadores e outras mídias, além de terem sido cumpridos mandados de buscas em algumas prefeituras, resultando na apreensão de procedimentos licitatórios. Esses materiais vão servir para corroborar os elementos de prova até então colhidos e para dar continuidade as investigações” disse a delegada.
A manipulação do sistema tinha como objetivo realizar favores políticos e manter a empresa como contratada do município beneficiado. Elementos de prova que apontam o pagamento dessas vantagens indevidas em favor dos servidores públicos, como prefeito e secretários municipais de saúde, foram colhidos.

Os crimes investigados são inserção de dados falsos em sistema de informações, corrupção ativa, corrupção passiva e fraude ao caráter competitivo de licitação.

Fonte: G1

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