A Polícia Civil já identificou os estudantes que teriam vazado fotos íntimas da professora Bruna Flor de Macedo Barcelos. A profissional denuncia que foi demitida após os alunos conseguirem acessar as pastas e divulgar o conteúdo do celular dela. No entanto, a Secretaria de Estado de Educação (Seduc) nega que a demissão tenha relação com o fato.
A Delegacia de Alto Paraíso já ouviu algumas pessoas sobre o caso. A quantidade de estudantes envolvido nos vazamentos não foi divulgado. A Polícia Civil confirmou ao Mais Goiás as informações.
A professora, no entanto, alega que, depois de ter fotos nuas vazadas por alunos, passou a ser destratada por colegas e pela gestão da escola.
A demissão ocorreu em menos de oito meses após o início do contrato, em 2023, que tinha duração de cinco anos, de acordo com ela. Bruna relata que vem passando por dificuldades financeiras, já que seu sustento vinha do trabalho na escola.
“Me senti violada, violentada. Na sequência, a gestão da escola criou um ofício dizendo que os estudantes se sentiam constrangidos de assistirem às minhas aulas por terem visto minha foto nua. Uma inversão de quem foi vítima na situação”, disse a professora.
Vazamento de fotos nuas
A professora relatou que teria emprestado o celular aos alunos para que eles registrassem fotos de um evento sobre o Mês da Consciência Negra para uma atividade que seria aplicada posteriormente. Os alunos teriam acessado a pasta de fotos particulares e compartilhado com os outros estudantes imagens dela nua.
