A Policlínica Estadual da Região Nordeste II – Posse, unidade do Governo de Goiás administrada pelo Instituto de Medicina, Estudos e Desenvolvimentos (Imed), promoveu uma ação especial em alusão à campanha Setembro Verde, mês de conscientização sobre doação de órgãos e tecidos.
O evento teve como objetivo ampliar a informação e sensibilizar a população sobre a importância da solidariedade desse ato, que pode salvar e transformar vidas. A atividade foi conduzida pela equipe médica da unidade, com a participação do infectologista Wanderson de Almeida, responsável por abordar temas, como: o que é a doação de órgãos; quais órgãos e tecidos podem ser doados; e os tipos de doadores.
Como funciona a doação de órgãos
A doação consiste na retirada de órgãos e tecidos de um doador vivo ou falecido para transplante em pessoas que necessitam. Muitas vezes, esse é o único recurso para garantir a vida ou proporcionar significativa melhora na qualidade de vida de quem espera por um transplante.
No caso do doador vivo, é possível doar um dos rins, parte do fígado, da medula óssea ou do pulmão, desde que a própria saúde não seja comprometida. Já a doação após a morte só pode ocorrer a partir da confirmação de morte encefálica, mediante protocolo estabelecido por lei e exames complementares. Entre os órgãos passíveis de doação estão: coração, pulmões, fígado, rins, pâncreas e intestino. Também podem ser doados tecidos como córneas, pele, ossos, válvulas cardíacas e tendões.
Autorização da Família
Ao tratar dos aspectos éticos e legais, o médico Wanderson de Almeida reforçou a necessidade de dialogar sobre o tema com os familiares. “A autorização da família é essencial para que a doação seja realizada. Por isso, se você tem o desejo de ser um doador, é fundamental que sua família saiba dessa vontade, para que possa consentir quando for possível”, destacou o infectologista.
A palestra ainda ressaltou o papel da comunidade e das equipes de saúde na valorização da doação de órgãos, enfatizando como cada gesto pode representar esperança e vida para quem aguarda por um transplante.
