O senador Wilder Morais (PL) protocolou 32 ações na Justiça nos últimos três meses contra blogs e sites de notícias que ele acusa de divulgar fake news sobre seu mandato. As ações pedem a retirada de conteúdo, retratação e indenizações por danos morais.
A maioria das postagens associa o senador a investigação de irregularidades em emendas parlamentares, em inquérito determinado pelo ministro do Supremo Tribunal Federal Flávio Dino, e a voto favorável à PEC da Blindagem, que não chegou a ser apreciada no plenário do Senado.
Nos bastidores, aliados do senador acusam material bancado pelo governo estadual, pelo fato de ele ser pré-candidato ao Palácio das Esmeraldas em 2026. Os advogados de Wilder pediram documento formal da Polícia Federal que informa que ele não é investigado sobre emendas. Já houve liminares para remoção de conteúdos e audiências marcadas para semana vem.
Sobre o discurso enfático em favor da “liberdade de expressão” do seu partido, Wilder disse, por meio de nota, que “repudia veementemente a divulgação de notícias falsas, que ferem sua honra e confundem a opinião pública, e continuará tomando todas as medidas cabíveis para responsabilizar os responsáveis pelas publicações”.
Alguns portais alegaram nas defesas que noticiaram apenas “investigações de emendas de senadores goianos”, com fotos dos parlamentares, sem acusações contra Wilder.
A defesa de Wilder afirma que, em caso de decisões judiciais favoráveis, as indenizações serão destinadas a instituição beneficente de Goiás.
Fonte: O Popular