O Hospital Estadual de Formosa (HEF), unidade do Governo de Goiás, registrou 8.163 atendimentos no Pronto-Socorro somente em janeiro de 2025. A unidade, que funciona 24 horas por dia, conta com uma equipe completa de médicos, enfermeiros, técnicos de enfermagem, maqueiros, biomédicos e outros profissionais, garantindo assistência qualificada à população.
Um dos atendimentos realizados foi do paciente Daniel Cordeiro da Silva, que deu entrada na unidade passando mal e, após o atendimento, deixou seu agradecimento a toda a equipe. “A Dra. Raquel Pimenta me impressionou, pois conduziu tudo de uma forma que me emocionou, sempre muito atenciosa e prestativa. A técnica de enfermagem Chaene Dourado é muito alegre e me tratou super bem, além do técnico de radiologia Ricardo Martins, que realizou minha tomografia, muito educado e atencioso. Agradeço a todos!”, relatou o paciente satisfeito.
Classificação de risco
O HEF realiza atendimentos de porta aberta e possui um corpo clínico completo para oferecer suporte em diferentes especialidades. Antes da consulta, todos os pacientes passam por classificação de risco baseada no Protocolo de Manchester, um sistema internacional que define a prioridade de atendimento conforme a gravidade do quadro clínico.
O Protocolo de Manchester utiliza cores para definir a urgência de cada caso. Pacientes classificados como azul ou verde podem aguardar um tempo de espera maior, pois estão em condição estável e podem ser direcionados para as Unidades Básicas de Saúde (UBSs) do município. O objetivo desse sistema é priorizar os casos mais graves, otimizando o fluxo de atendimento e garantindo que os pacientes em situação crítica recebam assistência imediata. No entanto, muitos pacientes de baixa complexidade ainda se dirigem ao atendimento no Pronto-Socorro, o que aumenta o fluxo da unidade.
A diretora do HEF, Bruna Mundim, destaca a importância do uso correto dos serviços de saúde. “O Hospital Estadual de Formosa está preparado para atender todos os pacientes que chegam ao Pronto-Socorro, mas é fundamental que a população compreenda a função da classificação de risco. O objetivo não é definir quem será ou não atendido, mas organizar o atendimento conforme a gravidade de cada caso, garantindo que os pacientes mais críticos tenham prioridade. Para aqueles com sintomas leves, buscar as UBSs pode ser uma alternativa mais ágil e eficaz, contribuindo para um melhor funcionamento de todo o sistema de saúde,” destacou.
