Está marcado para a próxima sexta-feira (25/07), às 9h, o julgamento o acusado de assassinar Eduardo Campos em um crime brutal que chocou a população de São Domingos de Goiás. O caso ocorreu na madrugada de 15 de maio de 2016, por volta das 2h, na Praia do Povo.
De acordo com a investigação policial, o acusado G.C. teria desferido um golpe fatal de arma branca (tipo peixeira) contra Eduardo Campos, atingindo violentamente a região abdominal da vítima, o que resultou na exposição de suas vísceras. Mesmo socorrido inicialmente no Hospital Municipal e transferido ao Hospital Regional, Eduardo não resistiu aos ferimentos. Segundo testemunhas, ele agonizava e pedia para não morrer.
Após o crime, o autor seguiu caminhando calmamente rumo à sua residência, o que reforçou a sensação de frieza e indiferença diante da gravidade do ato.
O acusado será julgado pelo Tribunal do Júri por homicídio qualificado, conforme o artigo 121, §2º, incisos III e VI do Código Penal — ou seja, por meio cruel e com recurso que dificultou a defesa da vítima.
Nove anos após o assassinato, familiares e moradores aguardam com expectativa o julgamento, que pode finalmente trazer uma resposta da Justiça sobre um dos crimes mais marcantes da cidade.
Eduardo Campos era o filho mais velho, o alicerce de sua família. Morava com sua mãe, Dona Tereza, e com a tia, ambas pessoas com deficiência. Era ele quem resolvia todos os problemas da casa, quem arcava com os deveres e responsabilidades do lar. Sempre foi um filho presente, carinhoso e dedicado.
A perda de Eduardo deixou um vazio imenso — não apenas pela ausência física, mas porque com ele se foi também o homem da casa, o amparo diário de sua mãe e de sua tia. A vida delas se tornou ainda mais difícil sem o apoio de quem sempre esteve ali por amor e dever.
A família clama por justiça. Que a vida de Eduardo não tenha sido tirada em vão. Que o responsável por essa dor não fique impune. Justiça por Eduardo Campos!
Os seus familiares e amigos não querem esquecer. Eles não querem apenas sobreviver à perda. Eles querem sentir que a vida de Eduardo, mesmo em sua ausência, tenha significado. E para isso, a justiça deve ser feita. Não é só uma questão de direitos ou deveres, é uma questão.
