InícioNotíciasMoradores contestam versão da PM sobre mortes de quatro homens em Cavalcante-GO

Moradores contestam versão da PM sobre mortes de quatro homens em Cavalcante-GO

A comunidade da região de Cavalcante, na região Nordeste de Goiás, na Chapada dos Veadeiros, contesta por meio das redes sociais as mortes de Salviano, Chico, Jacaré e Alan em uma ação policial, realizada na quinta-feira (20). Classificada como chacina por alguns, a operação gerou revolta nos moradores locais.

Segundo a Polícia Militar (PM), equipes da corporação se deslocaram até uma chácara da região para apurar uma denúncia de tráfico de drogas. Chegando ao local, os militares teriam sido recebidos a tiros. Os policiais teriam então revidado os ataques, ferindo os quatro homens. Outras três pessoas que estariam no local teriam fugido. Os feridos acabaram sendo encaminhados para o Hospital Municipal de Colina do Sul, mas não resistiram.

No local, os militares afirmaram ter encontrado uma plantação de maconha, além de porções do entorpecente prontas para consumo e cinco armas.

A versão da Polícia Militar, porém, foi fortemente contestada pelos moradores da região nas redes sociais. Em uma delas, uma pessoa escreveu: “Nosso colega Jacaré e mais três colegas moradores de São Jorge, todos trabalhadores, foram assassinados hoje brutalmente…”

Em outra postagem, um morador escreve: “revoltante e inadmissível a chacina que aconteceu na Chapada dos Veadeiros, pessoas que eu conheço e convivo aqui na Vila de São Jorge, foram executadas pela polícia, numa ação cruel, injusta, brutal e desproporcional.” No texto, o morador conta ainda que um dos mortos, Chico Kalunga, foi pescar no sítio de um amigo.

O irmão de Osanir Batista da Silva, conhecido como Jacaré, de 47 anos, disse que ele estava no local para realizar a colheita do milho, devido ao período de estiagem após intensas chuvas na região da Chapada dos Veadeiros. Ele estava acompanhado de Chico, outro morto na ação.Segundo o irmão, Jacaré era uma pessoa trabalhadora e sem antecedentes criminais.

A reportagem entrou em contato com a assessoria da PM, por e-mail, mas até o momento não obteve retorno. O espaço segue aberto para manifestação.

Fonte: O Popular

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