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Placa alerta para ‘alto risco de capotamento’ em trecho esquecido durante obras de asfalto da BR-010 entre Paranã-TO e Natividade

As placas ao longo da estrada placas avisam sobre o “alto risco de capotamento” no trecho da BR-010 entre Paranã e Natividade, no sudeste do estado. O trecho com apenas sete quilômetros foi esquecido durante as obras de pavimentação da rodovia.

A população reclama: “Muitos acidentes. A gente viaja aqui direto, passa aqui e sempre vê carro capotado”, disse o lavrador Genilson Moura dos Santos.

“Vem até aqui e daqui para frente é só poeira. A gente que anda de moto tem hora que tem que parar para o povo passar porque se não acontece acidente”, disse o José Francisco.

As placas até orientam sobre o perigo do excesso de velocidade, mas muitos motoristas desrespeitam. O risco é ainda maior por conta do cascalho solto que ficou após a última obra de manutenção.

A espera pela conclusão da pavimentação do trecho da BR-010 no sudeste do estado já dura pelo menos dez anos. O pequeno trecho ficou esquecido. “Só tem promessa, fica só no papel. Pões as máquinas aqui, dá uma arrumadinha e nada”, reclamou o lavrador José Batista Gomes.

Desde 2016 que a rodovia foi transferida para o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT). Desde então apenas serviços paliativos de manutenção vêm sendo feitos. A via é a principal ligação de Paranã com a capital do estado.

Por aqui passa nossas ambulâncias, nossa van com os pacientes, ônibus interestadual que liga a Goiânia, a Brasília. Tudo por esse caminho aqui. Transtorno na época da seca com a poeira e as más condições, transtorno na época da chuva com a lama, com as grotas. Esquecidos estes sete quilômetros”, comentou o funcionário público Guilherme Pimentel.

O que diz o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes

Em nota, o Dnit afirmou que existe um projeto executivo de engenharia para implementar a pavimentação entre os quilômetros 134,6 e 141,7. Também afirmou que foi solicitado um crédito especial no valor de R$ 17,9 milhões para que a obra possa ser licitada.

Não foi dado um prazo de quando a obra será realizada.

Fonte: G1

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