Dois dos sete policiais militares acusados de matar quatro pessoas em uma chácara em Cavalcante, no nordeste goiano, em janeiro deste ano, defenderam em interrogatório o uso de câmeras nas fardas dos agentes de segurança.
Segundo o sargento Aguimar Prado de Morais, policial que comandou a ação, e o cabo Jean Roberto Carneiro dos Santos, se as câmeras já tivessem instaladas nas fardas, eles teriam como provar a tese apresentada em depoimento.
Os militares defendem que houve uma troca de tiros que teria sido iniciada pelas vítimas assim que foi anunciada a abordagem. Ela aconteceu após uma denúncia de que na propriedade havia uma grande plantação de maconha.
Esta versão, entretanto, é contestada pelo Ministério Público com base em testemunhos e perícia feita no local.