A cadeia produtiva do algodão na Bahia celebrou avanços significativos na quinta-feira (29/11/2024), com a inauguração da nova sede da Associação Baiana dos Produtores de Algodão (Abapa) e do maior Centro de Análise de Fibras da América Latina, localizados em Luís Eduardo Magalhães, no Oeste baiano.
A cerimônia contou com a presença do governador Jerônimo Rodrigues, que também participou da posse da nova diretoria da Abapa para o biênio 2025/2026, presidida por Alessandra Zanotto Costa.
O novo complexo da Abapa, localizado às margens da BR-020, ocupa uma área de 10.442,60 m² e inclui uma sede administrativa moderna, um auditório com capacidade para 500 pessoas e o Museu do Algodão. O Centro de Análise de Fibras, projetado para atender à crescente demanda da cotonicultura baiana, inicia suas atividades com 16 equipamentos HVI, capazes de realizar até 34 mil análises diárias, e potencial de expansão para 28 equipamentos, alcançando 60 mil análises por dia.
Durante o evento, o governador Jerônimo Rodrigues destacou a importância do investimento na inovação e tecnologia para o fortalecimento do agronegócio no estado.
“Este é um passo significativo para consolidar a Bahia como referência na produção de algodão e promover o desenvolvimento sustentável do setor agrícola”, afirmou.
A nova presidente da Abapa, Alessandra Zanotto Costa, enfatizou o compromisso com a continuidade das ações da entidade e a implementação de novas estratégias.
“Pretendo seguir com inovações e sustentabilidade, atendendo às necessidades dos nossos associados e promovendo o fortalecimento da cotonicultura no Oeste da Bahia”, afirmou.
Luiz Carlos Bergamaschi, presidente anterior da Abapa, ressaltou as características sustentáveis do laboratório, que incorpora energia solar e aproveitamento das condições climáticas regionais. Ele também destacou o modelo de economia circular adotado, que otimiza recursos naturais e melhora a eficiência do setor.
A cerimônia reuniu lideranças políticas, representantes do agronegócio nacional e presidentes de associações de produtores de algodão de outros estados, reafirmando o papel estratégico da Bahia na cotonicultura brasileira e consolidando a região de Luís Eduardo Magalhães como um importante polo agrícola no país.
