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Mãe de goiano que tenta fugir da Ucrânia para a Polônia desabafa: “Estou sem chão”

“Eu estou sem chão desde a hora que começou o bombardeio”.  A esteticista Rosilene Modesto, de 43 anos, relata a angústia que vive enquanto o filho, Gabriel Costa, de 25 anos, tenta fugir de Kiev, capital da Ucrânia, para a Polônia. 

Após relatos de bombardeios russos na Ucrânia, na noite de quarta-feira (24), o desespero tomou conta da família de Goiânia, que teme por novos ataques.

Rosilene relata que o filho, que é administrador de empresas e marketing, conseguiu comprar uma passagem para o Brasil, que sairia de Kiev na madrugada desta quinta-feira (24). No entanto, a Ucrânia fechou seu espaço aéreo para voos civis nesta quinta-feira (24), depois que a Rússia invadiu o território nacional. Desde então, Gabriel tenta fugir juntamente com outros três amigos brasileiros para a Polônia. Para isso, ele conta com a ajuda de um amigo ucraniano que mora no país vizinho.

Visita ao Brasil

Há cerca de duas semanas, Gabriel esteve no Brasil a trabalho e aproveitou para passar alguns dias em Goiânia com a família. A mãe disse que, desde os primeiros rumores de invasão russa na Ucrânia, pediu para que o filho deixasse o país. “Eu tinha plena certeza que isso ia acontecer, eu falava pra ele, ele falava que não iria acontecer”.

Angústia da família

A mãe contou que não consegue mais assistir à televisão. “Estou à base de medicamentos. Ele (Gabriel) disse que nunca imaginava que (a invasão) iria acontecer. Não estou conseguindo nem olhar na televisão mais, muito difícil”, desabafa. A esteticista também conta que toda a família está sofrendo muito com a situação na Ucrânia, principalmente a avó de Gabriel.

“Minha mãe está se sentindo muito mal, ela ama ele de paixão. Ela pede toda hora para falar com alguém de lá. Ela não entende muitas coisas, toda a família está passando muito mal com isso, está todo mundo sem chão. Enquanto a gente não souber que ele está seguro, não só ele, mas todos os brasileiros”, relata Rosilene.

Gabriel enviou uma procuração para a embaixada brasileira em Kiev, solicitando ajuda para deixar o país, mas a família ainda não recebeu uma resposta.

Fonte: O Popular

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