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Moradora de Alto Paraíso de Goiás que morreu em acidente com lanchas em Boipeba-BA foi personagem em livro sobre empoderamento feminino

A bióloga e ativista Laryssa Galantini foi personagem em um livro sobre empoderamento feminino junto de outras 27 mulheres que moravam na região da Chapada dos Veadeiros, no nordeste de Goiás. A educadora ambiental de 35 anos morreu em um acidente entre duas lanchas na ilha de Boipeba, na Bahia.

“Ela sempre esteve envolvida em movimentos sociais, ambientais e no mandato coletivo, no primeiro mandato coletivo do Brasil”, destacou a fotógrafa Melissa Maurer, co-autora do livro.

O livro “Beleza Interior” conta com uma série de perfis de mulheres com ações voltadas para a comunidade, atuantes em eixos como economia solidária, respeito à diversidade e desenvolvimento sustentável. A produção é da fotógrafa Melissa Maurer e da escritora Priscila Marília Martins.

“Em um mundo em que a beleza física é sempre exaltada, ditada, cobrada e comercializada, visando padrões inatingíveis, cruéis e irreais, o projeto Beleza Interior dá voz à beleza imensurável das mulheres que dedicam suas vidas em benefício do bem coletivo, destacando a beleza e força de ser e fazer, nos rincões do país”, ressalta a descrição do livro.

O livro tem ainda uma entrevista com Laryssa em que ela destaca a importância da união entre as mulheres. “A ocupação das mulheres na política é uma questão de base. Da forma como nós mulheres nos relacionamos e conseguimos conversar umas com as outras. Que as mulheres possam se fortalecer sempre, e não ser rivais”, disse a bióloga ao livro Beleza Interior.

“Viver em comunidade é parte de mim. Gosto de viver em comunidade. Traz um senso de família”, completou Laryssa.

Laryssa Galantini era mestre em biologia, com experiência na área de biodiversidade marinha. Atualmente, ela se dedicava a conservação do Cerrado e era colaboradora em projetos voltados para a preservação da vida silvestre na Chapada dos Veadeiros.

Além de educadora, Laryssa atuava em movimentos feministas, de preservação do meio ambiente e culturais. Segundo a amiga dela, Daniela Ribeiro, a bióloga fez grandes colaborações em causas dos saberes tradicionais e atuou no projeto “RAÍZES: Grande Encontro de Raizeiros, Parteiras, Benzedeiras e Pajés na Chapada dos Veadeiros”.

O Instituto Biorregional do Cerrado (IBC) lamentou a morte dela. “Laryssa era uma educadora atuante e carismática. Participava de inúmeros projetos educacionais e socioambientais, sempre com o objetivo de promover a regeneração, resiliência e conservação do Cerrado”, disse a nota.

Fonte: G1

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